Bolsa Família garante direitos e autonomia às mulheres
Por: MDS Publicado em 09/03/2016 09h49
Foto: Ana Nascimento/MDS

Brasília – Ao longo de 12 anos de existência, o Programa Bolsa Família tem contribuído para assegurar os direitos sociais a 14 milhões de famílias. Preferencialmente escolhidas para serem titulares do benefício, 92% das mulheres são as responsáveis familiares no cadastro do programa. Essas mulheres têm utilizado os recursos em benefício de suas famílias desejando ver seus filhos educados e saudáveis, capazes de construir um futuro melhor para eles.
A piauiense Rosilene Barbosa, 40 anos, é o perfil típico de beneficiários do Bolsa Família. Negra, mãe solteira de três filhos, ela recebe R$ 142. Batalhadora, faz parte dos 75% de beneficiários adultos que trabalham. E muito. Se vira como pode. Atualmente, trabalha como diarista, sem renda fixa. “Não tenho renda fixa e o complemento que recebo todo mês melhora principalmente a vida dos meus dois filhos que vivem comigo e são meus dependentes.”

A diarista sonha que seus filhos cheguem à universidade. “Morava na roça e tinha que trabalhar. Graças ao Bolsa Família meus filhos podem ter uma infância melhor que a minha. Não precisam trabalhar, só estudar.”
Empoderamento – O Bolsa Família deu visibilidade às mulheres beneficiárias e mais acesso aos seus direitos. Segundo a secretaria nacional adjunta de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Letícia Bartholo, o programa ampliou a capacidade das mulheres de tomar decisões no espaço doméstico. Elas também passaram a acessar mais os métodos contraceptivos. “Isso implica em um direito feminino, um direito de decidir quantos filhos ela quer ter e em que momento.”
A partir do programa, as mulheres também passaram a não se sujeitarem a relações violentas com seus parceiros. “Elas se tornam menos dependentes desse tipo de relação”, afirma Letícia. “Na medida em que o Bolsa Família contribui para romper com esse ciclo de pobreza entre gerações, ele também contribui para que as mulheres tenham acesso a condições de vida melhores que as suas mães tiveram,”
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